domingo, 27 de maio de 2012

PS - Outono negro



Uma folha de um outono qualquer
Está caindo no chão
Antes tão bela e admirada
Agora seca, sem brilho
Ela é pisada e ignorada
Perdeu seu lugar de destaque

Afinal é outono
Ninguém consegue sobreviver ao frio
Mas a dor não é física
É emocional

É a dor da perda
Da solidão
É um futuro tão sonhado
Agora esquecido
Caindo no chão frio
De um quarto escuro
Sem vida
Sem esperança
Sem razão

Kevin Luiz da Silva

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Utopia

Galerinha, estava eu aqui tranquilamente pensando em algo para postar, quando que por incríveis forças do universo eu encontro um documento do ano passado, um trabalho de sociologia que falava sobre Utopia.

O Texto que encontrei foi um mero esboço (o trabalho final eu não achei, e estou com preguiça de refaze-lo), mas resolvi postar do mesmo jeito, portanto, se você estava procurando referências para o seu trabalho escolar e caiu nessa pagina por algum link do google, NÃO USE-O, ou você vai se ferrar e ficar sem nota.


Utopia política do sec. XXI
Mesmo com os avanços político-econômicos que se encontra a sociedade de massa do sec. XXI é impossível que haja um governo que agrade a todas as classes sociais de um país. Por isso mesmo sempre há um favorecimento a classe A, B, C, D ou E. Talvez um governo até consiga agradar a duas ou três classes, mas a todas as classes ao mesmo tempo seria uma utopia.
Ter um governante que em pleno sec. XXI que satisfaça a gregos e troianos com propostas e idéias realmente viáveis conforme disposição econômica de sua nação e que faça realmente essas idéias funcionarem conforme o previsto seria loucura de nossa parte realmente acreditar ou até mesmo idealizar isto.   
A maior forma utópica que existe hoje é sem dúvida o anarquismo, mas é uma forma de sociedade que não vai ocorrer, pois o capitalismo já deixou suas terríveis marcas na sociedade: Usando do fetiche tecnológico para fazer com que os indivíduos se preocupem apenas em gastar, comprando produtos industrializados. Esses produtos contêm impostos que vão para o governo, mantendo assim, a forma de governo capitalista, pois o consumidor não se preocupa com o preço que está pagando em impostos ou com que foi gasto para produzir o produto e nem mesmo com a mais valia.
Para que o anarquismo ocorresse, a sociedade deveria se preocupar menos em comprar, não se iludir tanto com o fetiche tecnológico (fazendo com que não sustentem um governo com impostos sobre produtos industrializados) e não ter tanto pensamento de superioridade, as pessoas deveriam pensar que todos são iguais perante a sociedade. Mas hoje, a burguesia e os grandes proprietários de empresas têm poder, e eles não vão abrir mão disso.
Outro problema de se instalar uma sociedade anarquista hoje seria ter que dividiras grandes cidades em pequenas colônias, pois se o número de pessoas na sociedade é muito grande, fica difícil para todos administrarem essa sociedade. E hoje com a idéia de globalização fixada nas pessoas, a idéia de necessidade de se ter uma tecnologia global (produtos de marcas famosas, tecnologia avançada, internet, etc.) dificulta muito a possibilidade de se dividir em pequenas colônias as grandes nações.
E é essa idéia de se comprar produtos globais que fazem com que sempre exista uma empresa para produzi-los, construindo assim um ciclo: A empresa possui um proprietário, o proprietário precisa de operários, dos quais produzem, mas não ficam com todo o lucro do que é produzido (mais valia), o governo coloca impostos em cima dos produtos, a sociedade compra, e o dinheiro vai para o proprietário e para o governo, e as pessoas são enganadas por uma falsa felicidade em ter os produtos e em continuar comprando-os.
Nos dias atuais, é impossível fazer com que haja uma sociedade totalmente igualitária, pois sempre haverá alguém da burguesia por trás das grandes empresas a explorar uma massa de operários.


Isso é tudo pessoal, abraço
E os comentários estão abertos para vossas opiniões, estimados leitores e leitoras 




PS - Às vezes nada faz sentido


Às vezes nada faz sentido

Às vezes eu canso de pensar
Às vezes eu odeio a parede e o pedestal
Às vezes eu odeio esse canto do quarto
Mas ele é necessário para mim

Às vezes eu penso tanto
Que fico neurótico
Pelo menos eu guardo isso para mim
Você não iria gostar de conhecer os monstros
Da minha mente conturbada

Às vezes eu acordo
Sem vontade de acordar
Às vezes eu durmo
Sem vontade de dormir
E às vezes
Eu só me mantenho calado...
Kevin Luiz da Silva